Há 30 anos, após muito tempo em contato com pessoas mais sofisticadas e convivendo com suas emoções, sentimentos, extravagâncias e reações, fiquei feliz pela possibilidade de trabalhar em outra atividade e ter maior contato com gente simples.
Grande lição!
Ao longo de 10 anos, convivendo com as mesmas emoções, sentimentos e reações, compreendi que pessoas de todos os níveis necessitam crescer e evoluir, sempre, superando as próprias fragilidades e equilibrando os excessos nos potenciais.
Pude constatar que gente sofisticada e gente simples, guardadas as proporções, vivem as mesmas dificuldades interiores, o mesmo egoísmo, a mesma singularidade, o mesmo apego e a mesma inflexibilidade.
Todas as pessoas vivem oscilações nas suas alegrias, tristezas, sentimentos e emoções.
E inseguranças!
Alguns escondem suas fragilidades com mais facilidade e naturalidade.
É possível perceber, muitas vezes, que a pessoa que procura se expressar com maior energia, ou que grita mais, é a que possui maior medo e insegurança.
Às vezes quem “se faz notar”, em qualquer ambiente, é quem possui maior inibição, timidez e dificuldade com a própria estima e confiança.
Gente simples ou sofisticada não significa gente pura, gente incapaz ou gente pior, ou melhor!
Muitos tendem a imaginar que são adversários, mas deveriam aprender a dar as mãos, uns aos outros, para o benefício de todos.
4 de janeiro de 2009
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