Aos Blogueiros Decentes

Ainda que teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos,

como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão...

(Saint-Exupéry)




3 de janeiro de 2009

"Feriado", a LEI e sua ”correta” aplicação

O dia 2 de janeiro não é feriado (oficialmente), mas a grande maioria dos paulistanos está fora da cidade, na praia, no campo ou na montanha, tornando o dia um “feriado” na prática.
O trânsito está COM 5% (CINCO POR CENTO) do habitual, conforme informações dos setores responsáveis, divulgadas pela imprensa.
A melhor cidade, sempre, está perfeita hoje, está vazia e o trânsito também perfeito!
Aliás, o cuidado ao volante deve ser redobrado porque a "calmaria" pode levar a relaxamento perigoso.

Alguns lugares na cidade seguem sua vida "quase" normal, embora com movimento reduzido.
Assim ocorre nos hospitais.
Estive por algumas horas no Hospital São Luiz, no Itaim.
Ao estacionar, por volta das 16 horas (em local permitido), caminhei por uma quadra (aproximadamente 150 metros até a entrada do prédio) e notei a "festa" de 2 agentes do trânsito autuando 5 ou 6 veículos que estavam INFRINGINDO A LEI, estacionados em área de zona azul, com trânsito ZERO e toda a área para estacionamento praticamente vazia.

Ressalte-se que os valores cobrados pelos estacionamentos nessa região são de primeiríssimo mundo!
Preços, aliás, que ajudam muito a aumentar o orgulho de todas as pessoas que valorizam sua imagem pelo que pagam...

Enquanto vemos absurdos em relação ao que fazem com as leis brasileiras, em todos os setores, temos que conviver com a aplicação (correta) dessa LEI de trânsito em uma situação absolutamente ridícula, como a mencionada.

Fica a sugestão para que o Prefeito Kassab (e prefeitos do Brasil nas mesmas condições) encontre alguma forma para flexibilizar em ocasiões específicas (como essa), liberando o estacionamento próximo aos hospitais, por exemplo, desde que não prejudique, altere ou atrapalhe o trânsito (neste caso inexistente).

Assim, o prefeito favorece e auxilia as pessoas (certamente nervosas, apreensivas ou angustiadas) na atenção com familiares ou amigos que estejam ajudando a socorrer.
Afinal, governar é, também, UTILIZAR BOM SENSO!

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