18 de dezembro de 2008
Parceria da Inocência “ideológica”
O sentimento é o da ofensa pessoal quando atacam o “meu” governante ou o “meu” candidato, com quem comungo os mesmos ideais, a mesma convicção, a mesma decência ou... a falta dela.
Qual a base para a indignação e para o sentimento da ofensa, quando o eleitor vive, em si mesmo, a “injustiça” da acusação suspeita (ou claramente comprovada) de infindáveis e inesgotáveis falcatruas, acobertamentos políticos, roubo, indignidade e “maracutaias” do "seu" governante?
Qual deve ser a base, e a medida, para a simpatia e para a solidariedade?
Como falar, defender e argumentar em nome de governantes que vivem sob infindáveis e inesgotáveis suspeitas, além de se mostrarem claramente incapazes?
Ideologia?
Companheirismo?
A Parceria da “boquinha”?
Como se pode aceitar a desintegração da própria dignidade em troca de “30 moedas”, no final do mês, ou em troca do conforto da “boa vida”, proporcionada pelo dinheiro dos “tolos” (o Brasil é o país deles) que pagam seus impostos com honestidade?
“Estamos todos em um mesmo barco, em mar tempestuoso, e devemos uns aos outros uma imensa lealdade” (G.K.Chesheston).
É claro que sim!
Mas a lealdade deve ser para o TODO e não para ideologias ou para aceitar de forma conivente a corrupção em níveis elevadíssimos, que registra na história de vida de quem o faz a marca do crime da cumplicidade.
Não há ideologia que pregue a “maracutaia”, a desonestidade, o aproveitamento do dinheiro público, este que poderia diminuir o sofrimento do povo em geral, com destaque para os mais inocentes e crédulos. E gente mais simples, de menor cultura, é o principal alvo dos aproveitadores “ideologistas”, como sugeria Hitler no “Mein Kampf”!
Se não há ideologia que pregue..., HÁ a que pratique!
E quem aceita a corrupção e a defende como ideologia ou faz parte dela e não quer abrir seus olhos vive a mesma indignidade, apenas com a diferença que alguns o fazem por pura inocência e ingenuidade.
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