Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos,
se não tiver Amor,
serei como o bronze que soa,
ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar
e conheça todos os mistérios e toda a ciência;
ainda que eu tenha tamanha fé
ao ponto de transportar montes,
se não tiver Amor, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres,
e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado,
se não tiver Amor, nada disso me aproveitará.
O Amor é paciente, é benigno,
o Amor não arde em ciúmes,
não se ufana, não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses,
não se exaspera, não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça,
mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O Amor jamais acaba;
mas havendo profecias, desaparecerão;
havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, passará;
porque em parte conhecemos,
e em parte profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito,
então o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino,
falava como menino, sentia como menino, pensava como menino;
quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
Porque agora vemos como em espelho,
obscuramente, então veremos face a face;
agora conheço em parte,
então conhecerei como sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o Amor:
porém o maior destes é o Amor.
(Coríntios)
24 de dezembro de 2009
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